Delupo e Cristalcopo

Como ainda o Criciúma não achou um patrocinador para substituir a Neo Química, dois patrocinadores locais resolveram apostar ainda mais no Tigre e aproveitando a boa fase da equipe tricolor. A exposição de suas marcas irá ser ainda maior já que o Criciúma é um dos fortes candidatos ao título.

Pensando em arrecadação, o Criciúma sempre dependeu de empresas da região para fazer caixa. Começou com a Eliane, passou pela Cecrisa, Imbralit, Sant'Anna e nos últimos anos, Carvão Mineral, Seara, Bozano, Criciúma Construções e a Neo Química. No entanto, a estabilidade de patrocínio esteve somente na época da Eliane e Cecrisa.

Será que nenhuma empresa de nível nacional não tem interesse em divulgar sua marca no sul de Santa Catarina e assim para todo o Brasil? São tantas as empresas no Brasil que são ricas, mas pouco investem no seu marketing o produto futebol onde esse, é o maior esporte no Brasil. A explicação é simples. Ninguém quer ser vinculado a falcatruas e má organização.

Mesmo assim, o Criciúma tem uma marca forte comparada com outros clubes mais. Apesar das trapalhadas administrativas anteriores a 2010, o Criciúma honra mais uma vez seus débitos e seus compromissos. Falta contatos, falta a impulsividade de ir a São Paulo e Rio buscar um grande patrocinador.

A marca Criciúma é forte, tem valor e tem mercado. Sem querer desvalorizar a Delupo e Cristalcopo, o Criciúma tem que pensar em longos termos de contrato dando assim uma maior estabilidade em seu balancete.