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Entrevista de Claúdio Gomes na Eldorado

Ouvindo a Rádio Eldorado no dia 31 de agosto, Claúdio Gomes respondeu a vários questionamentos do público e dos comunicadores alí presentes. Entre elas, entrou num assunto a que muito interessa esse Blog: A vida financeira do Criciúma Esporte Clube.

Dentre os assuntos, Contratos de jogadores e arrecadação. Os dois assuntos estão atrelados.  De acordo com Claúdio, contratos de jogadores são feitos para ter seu término em dezembro. Isso por ordem expressa do nosso presidente Antenor Angeloni.

A segunda, a arrecadação (patrocinadores) gira em torno do Angeloni, sendo que esse somente não tem total influência no patrocínio do Carvão Mineral, ainda segundo Claúdio Gomes.

Foto: Engeplus
Pois bem, somente com relação a isso, podemos afirmar que o clube não é auto-sustentável. O Angeloni sai, o Criciúma perde quase na totalidade seus patrocinadores, isto é, metade de sua arrecadação.

Quanto ao contrato dos jogadores com término em dezembro, está totalmente ligada a cota televisiva, que entra com a outra metade da arrecadação do clube, entre 18 a 20 milhões de reais. Para isso, o Criciúma é obrigado a permanecer na primeira divisão do campeonato brasileiro.

Hoje, o Criciúma para sobreviver financeiramente precisa: Angeloni como presidente vitalício e permanecer na primeira divisão para sempre. Esse é a tradução das palavras de Claúdio Gomes na entrevista na Eldorado. Ele não falou isso, porém, é fácil chegar a essa conclusão com as afirmações acima dadas por ele, Claúdio.

A fórmula é simples: depender menos da cota televisiva, angariar patrocínios que queiram se atrelar com o clube para desenvolver sua marca por causa do futebol e não terceiros interesses. Assim, o Criciúma poderá entrar numa nova fase, um clube já sanado financeiramente e que tem condições de aumentar as vendas e arrecadações por si só. O resultado seria um clube mais estável com jogadores tendo contratos de 2, 3 e 4 anos e não somente até o final do campeonato.



 




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Contradição entre valores

Existe uma expressão em inglês "value for money", que não precisa nem ser traduzido penso eu. Acho que todos já sabem qual a direção esse texto irá. Os valores "esforço tático, esforço moral" não estão em mesma compatibilidade com os valores "capital" pago no time do Criciúma e na empresa Criciúma.

O Criciúma vende um produto. Esse é o futebol. Quando vamos ao estádio, quando assistimos uma partida esse produto não chega nem aos pés do valor pago. Uma comparação pode ser feita por shows, por uma peça de teatro. Quanto tu pagarías para ir a um Show do U2, Rolling Stones ou outra banda mundial.

Agora quanto tu pagarías para ir ao Show de Fernando e Sorocaba ou Luan Santana. Entenderam aonde esse texto quer chegar? O Criciúma tem um bom estádio, mas com a contrução das novas Arenas pelo Brasil, está ficando defasado. A estrutura do Criciúma é boa, mas está muito longe ainda dos times do eixo.

Falando somente em time então, onde o espetáculo maior é dado, nem se fala. É como se fosse pagar para ir ao show do U2 e encontrar Fernando e Sorocaba tocando, decepcionante.

Numa empresa tem que se investir para retirar o lucro depois. Não quero aqui dizer o que o Angeloni tem que fazer ( quem sou eu: ninguém). Porém, o clube está sanado, as dívidas se foram. Sua missão foi cumprida. Agora é o próximo passo, investir mais e tornar o clube auto-sustentável para que depois que o Angeloni saia, o clube não volte a ter os mesmos problemas.

Para isso, temos que dar espetáculo dentro de campo, mesmo perdendo. O clube não pode depender somente dos apaixonados, que mesmo com as derrotas e campeonatos ruins, irão seguí-lo.

Então, vamos investir mais no produto futebol, vamos para o próximo passo sem medo de ser ainda maior como um time e uma empresa.



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O negociador falhou

Um bom negociador sempre tem uma última carta na manga, uma próxima jogada ou uma saída para um problema não previsto. Contudo, o Criciúma parece não ter nenhuma dessas opções, muito menos um negociador.

Com um ataque pífio visto no Tigre, está mais do que na hora de "o homem" bater na mesa e gritar: eu quero ele agora! Pois tem tudo para virar novela a contratação do Zé Carlos. Na dependência do agente do Zé na negocição com o clube Árabe, o Criciúma fica refém, com mãos atadas e sem vislumbrar uma saída.

Quanto mais a demora, mais é o desanimo que se abate nos torcedores e como consequência, essa tristeza se junta com o abatimento do time com as 2 seguidas derrotas.

Um atacante é uma obrigatoriedade, sendo Zé Carlos ou não, o Criciúma tem que contratar um atacante que faça a diferença.


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Não era para ser assim

Foto: Pontagrossa 
Simplesmente decepcionante. Havia uma época que jogar em casa era sinônimo de vitória. Não importando adversário, adversidades e outras ocasiões mais. Os tempos são outros, e derrotas em casa tornaram-se normais.

A derrota de três tentos a um ontem marca profundamente esse clube que sempre aspirou glórias e eternizou grandes batalhas no HH. Com grandes espaços na marcação, um time sem conteúdo ofensivo e sobrecarregando defensivamente não nos resta muito a imaginar.

O futuro é o mais do mesmo, é uma cópia de 2013. Vamos lutar para ficar fora da degola. Nosso pífio ataque não consegue anotar os gols necessários e vamos viver de resultados irrisórios até dezembro.

Jogadores perdem a moral, perdem a alegria de jogar. Embora a torcida nunca irá abandonar esse clube, também nota-se uma baixa nos números de torcedores presentes no estádio (ontem, pouco mais de 7 mil). As vitórias são necessários não somente pela pontuação, mas também pelo aumento da moral e da autoestima.

Era isso que eramos bons. Em casa nossa ninguém batia nossa moral. Onde deixamos esse conhecimento?

Final de jogo: Criciúma 1 x 3 Vitória

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Uma vitória e outra derrota

portal pontagrossa
A expressão é válida. Campanhas do Criciúma na Série A estão se equivalendo. As vitórias vêm aos poucos e as derrotas vêm de forma natural e com mútuo consenso. A vitória contra o Fluminense em casa fez o Tigre mostrar que em casa tem alguma disposição para vitória. No entando, fora de casa, o consenso de derrota faz a regra.

O que vale mais: Arriscar para ganhar três pontos, fechar-se e contar com a sorte ou uma chance para ganhar ou ainda, fechar-se e conceder uma derrota já prevista? É assim nossa vida. Entre altos e baixos, jogos fora de casa serão nesse ritmo. Talvez as coisas mudem, com um ataque melhor resolvido com Zé Carlos, mas nem ele é mais o mesmo! Talvez melhor ou talvez pior.

No jogo contra o Atlético PR, o Criciúma até mostrou um bom desempenho na primeira etapa, com marcação próxima, encurtando espaços e com rápidos toques na frente. Mas no futebol atual, é quase impossível manter esse mesmo desempenho durante 90 minutos.

Achar um balanço para tal é necessário, senão vamos reviver as cenas do campeonato passado.


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Retomando uma paixão!

Depois de um longo período inativo, voltamos com tudo para comentar, opiniar e avaliar o time do coração de milhares de pessoas do Brasil. Em especial a todos os carvoeiros!

Foi uma longa caminhada até aqui, muitos jogos apáticos, mas também uma sensível maturidade do jeito criciumense de ser. O tigre ainda ruge, e volta para o Brasileirão com todas as garras possíveis para mais uma vez estar entre os melhores times do Brasil.

O time continua se renovando, tanto estruturalmente quanto dentro de campo. Zé do gol de volta, junto com Lucca e mais outros tantos para a segunda etapa do Campeonato Brasileiro. Se o sucesso vai ser o mesmo de anos atrás, somente o tempo e a estratégia irá dizer.

Porém, o que esperamos é o consolidamento do time no cenário nacional. Para isso, definitivamente o time tem que permanecer na Série A.

Vamos meu Tigre!!!

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