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Pouco se fala do lado financeiro do Criciúma, o que é uma pena, pois o lado financeiro é um grande parceiro para se ter um time forte e consistente. Como todos sabem a Neo Química está cortando custos e com isso se foi os 300 mil mensais que o Criciúma recebia.

Antenor Angeloni, quando se fala em cifras, é duro de bater. O homem foi feito para fazer dinheiro. E assim, o tigrão segue sem dúvidas um caminho que nem em 84 e 85. Estruturando-se, para que mais tarde, tenha um ciclo grande de vitórias. Não há como negar isso. Sem estrutura, cria-se uma mentira, pois é contado muito com a sorte.

Então vamos lá: A Neo Química pode ainda ficar com a parceria com o Criciúma, mas com uma valor menor. Em negociação estão: Eletrobrás com 250 mil reais e BMG com 100 mil reais. No final o montante de 300 mil reais será superado. A pergunta que não quer calar: Será que esses patrocínios são benéficos para o Criciúma. A Eletrobrás é uma empresa controlada pelo governo e o BMG só virá se a prefeitura apoiar, isto é, colocar todas as contas dos funcionários da Prefeitura de Criciúma no mesmo. É aceitar o provincianismo no mais alto sentido. É claro que precisamos de dinheiro, ninguém é louco de rasgar essas cifras, mas continuar dependendo da máquina do governo não é o ideal.

A iniciativa privada têm condições de absorver esses espaços. Porém tudo gira em torno da Marca Criciúma. Têm que ser lembrada por seu lema sempre: Alma, Guarra e Coração. Transparência, honestida e Sentimento de perseverança. Qual empresa não quer ser associada à isso?