Cotas de TV

A Federação Catarinense de Futebol deve estar de brincadeira. Se formos comparar as cotas de TV de Estados que têm grande participação no Futebol Brasileiro é um piada então. Em 2011, em matéria publicada na coluna de Esportes do JM de Fernando Ribeiro no dia 23 de Dezembro, o Criciúma receberá uma quantia de 300 mil reais pelas suas partidas serem televisionadas.

Pois bem, comparando com outras federações:

Campeonato Carioca: R$ 35 milhões* (Cerca de 6 milhões para os 4 grandes);

* Valores estimados, por não serem divulgados.

Campeonato Gaúcho: R$ 13 milhões (Cerca de 4 milhões a Inter e Grêmio);

Campeonato Mineiro: R$ 11 milhões (Cerca de R$ 4 milhões a Cruzeiro e Atlético, R$ 320 mil aos 10 clubes restantes);

Campeonato Paranaense: R$ 5 milhões (R$ 700 mil aos 3 clubes da capital, R$ 240 mil ao restante);

Campeonato Baiano: R$ 4 milhões (R$ 1 milhão a Vitória e Bahia);

Campeonato Catarinense: R$ 2 milhão (Os 4 maiores clubes no patamar de R$ 300 mil);

Campeonato Cearense: R$ 1,5 milhão (Cerca de R$ 500 mil a Ceará e Fortaleza);

Campeonato Pernambucano: R$ 1,3 milhão (R$ 370 mil aos 3 clubes da capital).

Comparando,  não estamos tão mal assim, mas o abismo que está sendo criado vai ser enorme. Irão transformar o Brasileiro em um Campeonato Espanhol onde somente dois times têm condiçõe de disputar o título.

O que poderia acrescentar para o Criciúma E.C. Somente com jogadores mais conhecidos poderia pleitear uma cota de maior valor, porém o efeito seria como uma cascata: Gastaria mais com salários de jogadores para conseguir o aumento. 

As cotas não são valores extremamente atraentes, mas comparando com outras federações ficou de bom tamanho. O jeito é lutar um pouquinho mais para chegar aos valores do Baiano.